Intenção de consumo das famílias gaúchas acelera 35,3% em julho
por Gabriella Oliveira | Queda na inflação contribui para a recuperação do consumo dos gaúchos.
Um levantamento realizado pela Fecomércio-RS, divulgado nesta segunda-feira (24), mostra que a intenção de consumo das famílias do Rio Grande do Sul (ICF-RS) acelerou 35,3% no mês de julho, comparado ao mesmo período de 2016. Segundo a pesquisa, o indicador atingiu 75,1 pontos. Com exceção do componente que avalia as perspectivas profissionais, todos os demais apresentaram melhora neste mês.
De acordo com Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS, a inflação menor em 2017 e a maior segurança no emprego contribuem para a recuperação do consumo das famílias gaúchas.
O levantamento aponta que a segurança em relação à situação do emprego teve expansão de 34,5% sobre julho/2016, alcançando 115,4 pontos. Embora no Rio Grande do Sul a geração líquida de empregos tenha apresentado saldo negativo em junho deste ano, no acumulado de 2017 ocorre a geração positiva de vagas formais. Já a avaliação quanto à situação de renda teve elevação de 8,5% sobre julho de 2016, registrando 76,2 pontos.
Apesar da queda da inflação, os preços ainda crescem e influenciam na percepção de renda dos gaúchos. Em relação ao consumo atual, o índice registrou alta de 57,4% na comparação com julho de 2016. Aos 54,3 pontos, a melhora reflete a desaceleração dos preços que, por sua vez, aumenta a capacidade de compra dos consumidores. No entanto, a combinação formada por taxa de juros elevada e mercado de trabalho enfraquecido ajuda a frear a volta do consumo.
O indicador que mede a facilidade de acesso ao crédito cresceu 60,3%, chegando a 74,0 pontos. Apesar da taxa básica de juros ter recuado nos últimos meses, assim como a inflação, essa dinâmica mantém o crédito caro para os consumidores gaúchos, uma vez que a taxa de juros real permanece alta.
O indicador que mede a perspectiva profissional, o único com variação negativa, caiu 14,3% sobre julho de 2016. O resultado evidencia que os consumidores permanecem com a confiança fraca pela falta de uma retomada mais robusta da economia.
Já a perspectiva de consumo apurou 83,7 pontos, apresentando variação de 89,3% em relação a julho de 2016.
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.