Acontecimentos no mercado que afetam os comerciários.
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Índice de Confiança do Empresário do Comércio gaúcho em janeiro é o pior desde setembro de 2011
por Jousi Quevedo |
Com uma queda de 4,1% em janeiro deste ano em relação a dezembro do ano passado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio – ICEC – no Rio Grande do Sul é o segundo menor da série iniciada em março de 2011, ficando atrás apenas de setembro de 2011. Para as empresas com número de funcionários superior a 50, o índice caiu 14,4% e, para as empresas com até 50 colaboradores, a queda foi de 3,9%.
Estes resultados constam da pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS, com base em levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo junto a 6 mil empresas varejistas de todas as capitais brasileiras. A apuração no Rio Grande do Sul reflete o comportamento da confiança dos empresários do comércio de Porto Alegre a partir de uma amostra mínima de 328 estabelecimentos do setor que operam na Capital gaúcha.
O ICEC é formado por três componentes que demonstram a percepção do empresariado quanto ao momento atual da economia, do setor e de sua empresa, a expectativa sobre o futuro de curto prazo e a intenção de contratação de funcionários, investimentos e níveis de estoques.
Percepção do atual momento
Em janeiro, o Índice de Condições Atuais apresentou uma elevação de 7,8% em comparação com o mês anterior. "Apesar do atual momento de desaceleração da economia doméstica e do clima de incerteza no ambiente internacional, o fato de as condições de crédito estarem mais favorecidas pode ter colaborado para uma avaliação mais positiva em relação ao ano passado", comenta Zildo De Marchi, presidente do Sistema Fecomércio-RS.
Expectativas para o futuro
O indicador de expectativas quanto ao futuro apresentou decréscimo de 9,1% em janeiro. Houve uma queda generalizada dessas expectativas. A maior queda, porém, foi na expectativa quanto ao comportamento do setor, que apresentou redução de 12,2% na comparação com dezembro de 2011.
De certa forma, esse resultado reflete as recentes reduções nas estimativas de crescimento para a economia brasileira, tanto em 2011 quanto em 2012", avalia Zildo De Marchi. Apesar disso, continua o dirigente, o nível do indicador revela que os empresários permanecem significativamente mais confiantes em relação ao futuro do que ao presente.
Intenção de investimentos
O levantamento apurou uma queda de 7,3% no indicador relativo aos investimentos do empresariado do comércio em janeiro de 2012, em comparação ao mês anterior. A retração também foi verificada no que diz respeito à contratação de funcionários, cujo índice teve decréscimo de 16,5% no mês. O nível de investimento das empresas seguiu a tendência, registrando uma redução de 6,3% em janeiro comparativamente a dezembro.
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