por Jousi Quevedo | Em encontros com sindicalistas, Marco Maia e Gilberto Carvalho garantem avaliar impacto da isenção.
Os representantes de sindicatos que reivindicam a desoneração da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) recebida pelos trabalhadores saíram otimistas das reuniões que tiveram nesta em Brasília. O grupo de sindicalistas disse que tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), como o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, se comprometeram a estudar a possibilidade de isentar o benefício do Imposto de Renda ou de pelo menos revisar a tabela do tributo que incide sobre a PLR.
As reuniões foram positivas. Pudemos fazer com que a proposta de isenção da PLR entrasse na agenda da Câmara e do governo. Agora vamos discutir o assunto", disse Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Segundo ele, o grupo pediu urgência na tramitação da proposta, por entender que ela beneficia diretamente a vida dos trabalhadores.
Revisão /Os sindicalistas defendem a isenção do Imposto de Renda sobre a PLR, argumentando que o lucro das empresas já é tributado. Também ponderaram que investidores da bolsa não pagam IR sobre dividendos. Como a isenção depende do Congresso, eles propuseram que o governo atualize para 2012 a tabela do imposto para a PLR, isentando benefícios até R$ 8 mil (veja ao lado).
Segundo Jorge Carlos de Morais, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Gilberto Carvalho afirmou que a proposta seria encaminhada ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Ele (Carvalho) disse que o governo vai avaliar o impacto da medida e dará uma resposta. Tivemos um sinal positivo", explicou.
Sindicatos dizem que medida ajudará governo contra a crise
Para os sindicatos à frente da campanha pela desoneração da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a medida deve ser vista como mais uma arma para enfrentar a crise econômica internacional. Os sindicalistas argumentam que a isenção do Imposto de Renda sobre o benefício vai garantir mais dinheiro na mão do trabalhador e, consequentemente, incentiva o consumo.
Pelos cálculos dos sindicatos, a desoneração pode garantir cerca de R$ 1,8 bilhão no bolso dos trabalhadores. Os sindicalistas também levaram a Brasília um abaixo-assinado com aproximadamente 220 mil adesões favoráveis à isenção da PLR e à imediata revisão da tabela do Imposto de Renda. O documento foi entregue a Marco Maia, que nesta quinta-feira assumiu interinamente a Presidência da República em razão das viagens ao exterior da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer.
O governo disse que vai avaliar o impacto da isenção da PLR, mas já sabemos que esse impacto será positivo. Por isso, acreditamos que é possível atender a proposta", disse Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Maia disse que o assunto será tratado por uma comissão da Câmara encarregada de discutir as projetos de interesse dos trabalhadores.
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