Governo adota medida para estimular entrada de dólares no país
por Gabriella Oliveira |
Diante da recente alta do dólar, que teve o maior avanço em quase seis meses no início desta semana, o governo voltou a agir. Dessa vez, a medida foi dirigida para os empréstimos externos feitos, normalmente, por bancos e grandes empresas.
Antes, a empresa que buscasse dinheiro fora não pagava Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a partir de empréstimos com prazo mínimo de 360 dias. A partir de agora, esse prazo mínimo foi reduzido para 180 dias. Para operações inferiores a 180 dias, a alíquota de IOF segue em 6%.
As novas regras foram estabelecidas por meio de decreto presidencial, publicado no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (4). A alteração tem custo fiscal estimado em R$ 10,31 milhões neste ano, segundo o Ministério da Fazenda.
A medida tem por objetivo facilitar a captação de recursos no mercado externo, com reflexos positivos sobre o custo e a oferta de funding para os agentes econômicos no país", afirma o Ministério da Fazenda, em nota.
Na véspera, a moeda fechou em alta pelo terceiro pregão seguido, chegando a se aproximar do patamar de R$ 2,30, com o mercado testando os níveis de tolerância e os planos de intervenção do Banco Central.
Na noite passada, a autoridade monetária surpreendeu ao anunciar leilão maior de contratos de swap para rolagem, deixando em dúvida a estratégia de ações no câmbio. Para parte dos especialistas, o BC não quer o dólar muito valorizado com temor sobre seus impactos sobre a inflação.
Em apenas três sessões, o dólar subiu 2,44% ante o real, movimento visto como brusco por parte dos especialistas que, por conta disso, acreditam que pode voltar a ser negociado mais perto de 2,25 reais. Esse patamar ainda não seria inflacionário, nem prejudicaria as exportações, algo que pode agradar ao BC.
A forte valorização do dólar também reforçou a expectativa de que o BC vai continuar oferecendo mais swaps cambiais – equivalentes à venda de dólares no mercado futuro-- para rolagem, apesar de ainda existirem dúvidas.
Nos últimos dias, o debate sobre o fim da escala de trabalho 6x1 e a possibilidade de um modelo mais humanizado, com três dias de folga por semana, voltou ao centro das discussões. Esse é um tema que o Sindec-POA apoia e luta há décadas para que se torne realidade, não só pela sua importância social, mas por representar um avanço concreto nas condições de vida dos trabalhadores.
Com objetivo de oferecer à categoria comerciária, ferramentas de que possam completar e acelerar sua jornada de ensino e formação profissional, recentemente firmamos convênio com o Colégio Método para o EJA (Educação de Jovens e Adultos) ensino Fundamental e Médio.
Na noite de quarta-feira, 30 de outubro, data que celebra o Dia do Comerciário, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec) realizou a cerimônia de posse de sua nova diretoria para o quadriênio 2024-2028.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre e os sindicatos empresariais do comércio finalizaram com sucesso a campanha salarial, firmando um acordo que assegura avanços importantes para os trabalhadores.