Coordenada por Clemente Ganz, do Dieese, a mesa do segundo dia da oficina Mundo do Trabalho do FST 2012 reuniu sindicalistas das centrais brasileiras. O tema de debate foi Desenvolvimento Sustentável no âmbito da Rio+20 e Trabalho Decente.
O presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, representou a central. Um documento será elaborado pelas centrais, em formato de carta, a ser encaminhados como resultado dos debates do Mundo do Trabalho.
Interessa saber o que a Conferência Rio+20 pode significar para a agenda do Trabalho Decente. Este é o enfoque que importa aos trabalhadores, além, é claro, do meio ambiente em equilíbrio", explicou Ganz.
Se politicamente debates anteriores foram incoroporados nos discursos, a efetividade em ação nos programas foi muito baixo na Rio 92. Houve consensos, mas poucas execuçõoes. Isto é um problema dramático para a sociedade. Dizer novamente questões parecidas 20 anos depois é grave, pois estamos com problemas muito mais complexos neste momento", analisou o representante do Dieese.
É necessário clareza da sociedade sobre os objetivos na Rio+20, gerando um compromisso pela efetividade de um agenda de desenvolvimento sustentável. "A conferência deve ser olhada como uma oportunidade de construir compromisso global pela promoção de uma agenda sustentável, olhando para a dimensão econômica adicionando o ambiental, mas não de forma segmentada", afirmou Ganz, ao comentar o documento do Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico do governo federal.
Na plateia, os colaboradores e trabalhadores da Força Sindical preencheram boa parte do Dante Barone. Sindicalistas comerciários de Canoas, Quaraí, Guaíba, Porto Alegre, Alvorada, São Paulo; calçadistas de Farroupilha; metalúrgicos, zeladores e vigilantes acompanharam a tarde de debates. Walter Fabro, vice-presidente da Força Sindical-RS, e Dionísio Mazui, vice-presidente da Fetracos, acompanharam o grupo.
Texto: Josemari Quevedo
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