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Força Sindical discute preservação de empregos com governo do estado
por Gabriella Oliveira | Secretário geral do Sindec-POA, Clàudio Janta, participou da reunião representando a Central.
Na manhã desta quinta-feira (19/2), os presidentes estadual e nacional da Força Sindical, Clàudio Janta e Miguel Torres, respectivamente, foram recebidos no Palácio Piratini para a primeira reunião da Força Sindical com o novo governo. No encontro com o governador José Ivo Sartori, os sindicalistas manifestaram preocupação com os efeitos sentidos pela classe trabalhadora nacionalmente, que têm resultado em cortes de postos de trabalho e sintomas crescentes de desindustrialização.
Os dirigentes sindicais manifestaram apoio às diretrizes de contenção de gastos, afinada com a defesa feita nacionalmente pela central a favor da redução de Ministérios e enxugamento da máquina pública. A preocupação maior é com a manutenção dos empregos, que tem mobilizado as organizações sindicais em todo o país.
O presidente da central, Miguel Torres, comentou situação difícil vivenciada pelos metalúrgicos do ABC paulista, que lutam contra demissões desde o início de janeiro e reiterou preocupação da Força Sindical com os empregos no Rio Grande do Sul, que sofrem baixas principalmente no setor petrolífero. "Nos preocupa a manutenção dos postos de trabalho em muitas terceirizadas da Petrobras que atuam no estado", destacou.
Para o presidente estadual da Força Sindical, Clàudio Janta, efeito das demissões nos pólos petroquímico e metalúrgico podem ainda maiores, uma vez que mão de obra especializada não é exclusivamente oriunda de outras regiões. "Além do desemprego nas fábricas e do efeito na economia, vamos enfrentar o impacto sobre famílias inteiras", frisou Janta.
O governador observou que já é estimado que os efeitos da economia serão sentidos neste ano de forma mais severa, em que "todos os estados e municípios acabarão sendo afetados". Falou ainda sobre as medidas de austeridade adotadas pelo governo, que classificou como "difíceis, mas um dever de casa que precisa ser desempenhado com seriedade". Sartori demonstrou sensibilidade em relação aos empregos e manifestou a intenção de dar continuidade ao diálogo, mantendo em alerta situação dos postos de trabalho no estado.
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.