Fetracos participa de reunião que define campanha de valorização do Piso Regional 2013
Jousi Quevedo

A proposta das centrais sindicais é que o Estado siga o exemplo do Brasil e estabeleça critérios para uma política de reajuste do Piso Regional.

Na manhã desta quinta-feira, 18/10, ocorreu a reunião das centrais sindicais que deu continuidade à discussão sobre o Piso Regional 2013 e também definiu enfoque e desdobramento da campanha salarial.

A proposta das centrais sindicais é que o Estado siga o exemplo do Brasil e estabeleça critérios para uma política de reajuste do Piso Regional.

Para a Força Sindical-RS, essa mobilização é considerada urgente e necessária como forma de luta em defesa de uma política permanente de valorização do salário mínimo regional.

O vice-presidente da Fetracos - Federação Intermunicipal de Sindicatos de Trabalhadores no Comércio de Bens e de Serviços da Força Sindical no RS  - Dionísio Mazui, representou o presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta. Segundo Mazui, os salários produtivos ajudam a construir uma economia forte, enquanto os impostos penalizam trabalhadores e o próprio setor produtivo. Ele ainda ressalta a importância da campanha estar inserida na sociedade e ao mesmo tempo contar com a adesão de toda a população a nível estadual.

  • É importante na medida em que a sociedade pode auxiliar o movimento sindical na questão da formação da opinião da necessidade de valorização do Piso Regional, até mesmo para desmistificar eventuais estratégias que os empresários possam utilizar - esclarece.

Ele enfatiza ainda a existência de dados levantamentos pelo DIESSE, os quais demonstram que a valorização do Piso Regional aumentou a geração de emprego e socializou a distribuição de renda “o que é importante para os trabalhadores e para o conjunto da sociedade gaúcha”.

Elvio Zanetti também esteve no encontro representando a Fetracos e Adilson Bogorni participou como representante dos demais sindicatos filiados.

  • Piso Salarial Regional: serve de indutor do desenvolvimento social e econômico, porque aumenta a capacidade de consumo dos trabalhadores e, consequentemente, no recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS), principal tributo do Estado.

Texto: Ligiane Brondani

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