Em junho, o crédito em termos do PIB chega a 50,6% do PIB
por Jousi Quevedo | Cabe destacar que em igual período de 2011, a proporção era de 46,1%.
O volume total das operações de crédito com recursos livres e direcionados, divulgados pelo Banco Central, registrou expansão de 1,5% entre maio e junho, atingindo R$ 2.167 bilhões. Desse modo, o crédito, em termo do PIB, passou de 50,1% em maio para 50,6% em junho. Cabe destacar que em igual período de 2011, a proporção era de 46,1%.
Em termos de concessões, houve decréscimo de 3,7% entre maio e junho, resultado das quedas de 4,0% para pessoa jurídica e 3,2% para pessoa física. A queda, no entanto, ocorreu apenas no agregado do mês, se analisarmos a média diária de concessões, houve acréscimo de 6,0%, sendo que o crédito à pessoa física teve alta de 6,4% e para pessoa jurídica, elevação de 5,7%.
No que se refere à taxa de juros, pela quarta vez consecutiva, houve queda. Em junho, os juros médios chegaram a 31,1%, retração de 1,8 p.p. frente a maio, quando os juros estavam em 32,9%. Dessa forma, os juros atingiram o menor nível da série. Desagregadamente, a taxa de juros para pessoa física chegou a 36,5% (retração de 2,3 p.p. frente a maio), enquanto os juros para pessoa jurídica caíram para 23,8% (queda de 1,2 p.p. em relação a maio).
Com a queda nos juros, o spread bancário também sofreu redução, de 24,7 p.p. em maio para 23,2p.p.. A inadimplência superior a 90 dias, por sua vez, apresentou leve recuo (0,1 p.p.) em relação a maio, caindo de 5,9% para 5,8%. A retração foi semelhante, tanto para pessoa jurídica (de 4,09% para 3,96%) quanto física (de 7,90% para 7,78%).
A nossa perspectiva para os próximos meses é de que, a despeito das medidas de incentivo por parte do Governo Federal, o crédito permaneça com desempenho semelhante ao atual, registrando taxas de expansão mais moderada do que as verificadas no ano anterior. Corrobora para esse cenário, a previsão modesta para a atividade econômica nesse ano, que, de acordo com o Focus, deverá ficar abaixo de 2,0%.
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