Na última terça-feira (12/03) aconteceu a primeira Plenária da Comissão Sindical Consultiva da Região Metropolitana, implantada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul (SRTE/RS) para debater os objetivos e os principais projetos do grupo. O evento foi sediado no Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias de Artefatos da Borracha (STIAB) de Gravataí.
A mesa de abertura contou com a participação do presidente da Força Sindical-RS e também secretário-geral do Sindec-POA, Clàudio Janta, e no público acompanharam os debates os diretores Marcelo Avencurt Furtado e João Vilmar Pereira, representantes dos sindicatos filiados, demais dirigentes sindicais e autoridades da região metropolitana.
A comissão surgiu com o objetivo de aproximar os trabalhadores e as demandas correspondentes ao Ministério do Trabalho e Emprego. Para isso. Para isso, a SRTE está realizando reuniões da Comissão Sindical Consultiva em todas as regiões do estado do Rio Grande do Sul, integrando representantes de sindicatos, federações e centrais sindicais.
O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego, Claudio Correa, esclareceu o funcionamento e a execução da comissão, que existe na CLT há 70 anos, mas de forma estadual, e não regionalizada. “Este é um momento de construção para agregar os trabalhadores e, dentro de uma ação unificada, aproximar o trabalhador daquilo que é seu, que é o Ministério do Trabalho”, disse Correa, afirmando também que este será um exemplo para todo o país. “Seremos uma referência nacional para que se possa levar o protagonismo a nível nacional”.
O combate ao trabalho escravo e infantil também foram temas enfatizados pela autoridade da SRTE, como forma de combate árduo através da fiscalização.
O líder da Força Sindical no RS, Clàudio Janta, enfocou na força do movimento sindical, lembrando do último grande ato realizado na capital federal, a 7ª Marcha a Brasília. “O Movimento Sindical precisa se indignar mais, estamos muito parados. Mostramos nosso poder em Brasília, na última semana e sabemos que podemos mais”.
Janta também reforçou a luta pelo trabalho decente, dizendo que “as ferramentas para manter o trabalho decente e um trabalho digno, são os agentes ficais do MT”, e ainda afirmou: “Não podemos mais permitir agendamentos e implorações para que seja feita uma fiscalização”.
A plenária ocorreu durante o dia todo e apresentou palestras sobre aprendizagem profissional, erradicação do trabalho infantil, segurança e saúde do trabalhador e inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais no mercado de trabalho.