
Sindec percorre o comércio para a categoria votar na pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2025/2026
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A exemplo do que ocorreu em abril, 15 das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registraram alta no valor do conjunto de produtos alimentícios essenciais. As maiores elevações foram apuradas para Recife (7,12%), Fortaleza (6,91%), Salvador (4,74%), Goiânia (4,69%) e João Pessoa (4,14%). As duas localidades onde houve retração nos preços foram Florianópolis (-1,01%) e Brasília (-0,90%).
Mais uma vez, São Paulo – onde os produtos básicos custaram em média R$ 283,69 - foi a cidade com a cesta mais cara. Em segundo lugar aparece Manaus, localidade em que os gêneros essenciais custaram R$ 272,86, valor semelhante ao apurado para Porto Alegre (R$ 272,45) e Vitória (R$ 271,16). Os menores custos foram encontrados em Aracaju (R$ 199,26), João Pessoa (R$ 225,94) e Salvador (R$ 228,25).
Para estimar o valor do salário mínimo necessário, o DIEESE leva em consideração o maior custo para o conjunto de itens básicos – que, em maio, novamente foi verificado em São Paulo - e o preceito constitucional que estabelece que o menor salário pago deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. No último mês, para atender a essas necessidades, o salário mínimo deveria valer R$ 2.383,28, ou seja, 3,83 vezes o mínimo em vigor, de R$ 622,00. Em abril, o menor valor pago deveria corresponder a R$ 2.329,35 (3,74 vezes o menor salário) e em maio de 2011, o valor do mínimo necessário era menor (R$ 2.293,31), e equivalia a 4,21 vezes o piso em vigor, de R$ 545,00.
Variações acumuladas
Cinco capitais ainda apresentam variação acumulada no ano (de janeiro a maio) negativa, mesmo com a tendência de alta na cesta. Os destaques são Florianópolis (-2,72%), Porto Alegre (-1,59%) e Vitória (-1,54%). Os maiores aumentos, no período, foram apurados em Recife (11,08%) e João Pessoa (10,64%).
Em doze meses – entre junho de 2011 e maio último – a variação acumulada é positiva em todas as 17 capitais, com os maiores aumentos apurados em Recife (15,54%), João Pessoa (12,7%), Salvador (12,87%) e Manaus (11,13%). As menores altas acumuladas foram verificadas em Florianópolis (0,07%) e Rio de Janeiro (0,19%).
Cesta x salário mínimo
Para adquirir a cesta básica, o trabalhador que recebe o salário mínimo precisou cumprir, em maio, na média das 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, uma jornada de 88 horas e 21 minutos, contra 85 horas e 53 minutos exigidos em abril. Frente à jornada necessária em maio de 2011, o tempo é bem inferior, já que então atingia 95 horas e 16 minutos.
Quando a relação é feita com o salário mínimo líquido - após o desconto da parcela correspondente à Previdência - verifica-se que o trabalhador que ganha o piso comprometeu, em maio deste ano, 43,65% de seus vencimentos com a compra da cesta básica, percentual pouco maior que o exigido em março, de 42,43%, mas bem inferior ao comprometido em maio do ano passado, de 47,07%.
Veja aqui estudo completo da cesta básica
Fonte: Dieese
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