Dia Nacional de Mobilização e Luta reafirma reivindicações da classe trabalhadora
por Gabriella Oliveira | Em Porto Alegre o ato aconteceu pela manhã para exigir que o governo federal cumpra os itens da Pauta Trabalhista.
Levando para as ruas de Porto Alegre a mesma força, já demonstrada no dia 11 de julho, a Central, juntamente de seus sindicatos filiados, realizou um grande ato neste Dia Nacional de Mobilização e Lutas (30/8).
Logo pela manhã, às 6h, cerca de 500 pessoas se concentraram na Estação Rodoviária com bandeiras em punho e faixas que destacavam as principais reivindicações da classe trabalhadora.
Após trancarem o cruzamento da Rua Conceição, os militantes bloquearam os principais acessos à Capital: Avenida Mauá e Castelo Branco e Farrapos. Nos locais permanecerem por cerca de três horas.
O presidente da Força Sindical no Rio Grande do Sul e Secretário-geral do Sindec-POA, Clàudio Janta, afirmou que o Movimento Sindical propõe uma agenda de desenvolvimento e crescimento do Brasil. Ele destacou algumas das principais reivindicações.
A população, em sua grande maioria, entendeu que o protesto é pelo fim do fator previdenciário, isenção de R$ 6 mil de isenção no Imposto de Renda,10% orçamento para a saúde, jornada de trabalho de 40 horas semanais (sem redução de salários), não ao projeto de terceirização, PEC 300, e em apoio estatuto do motorista. Essa é uma luta digna e de todos trabalhadores".
O diretor Marcelo Furtado ainda anunciou que se o governo federal não negociar com a classe trabalhadora as centrais sindicais irão realizar novos atos em todo o País.
Ao encerrar o ato, o presidente da Força Sindical-RS ainda conclamou toda a população: "Seguiremos unidos e mobilizados até sermos ouvidos pelo governo federal. Semana que vem todos em Brasília pela regulamentação da terceirização", destacou Janta.
Em Porto Alegre, o ato contou com a participação de todas as categorias filiadas à Central, que levaram para a manifestação os dirigentes dos sindicatos, sócios e trabalhadores. Porto Alegre, a Região Metropolitana e o Rio Grande do Sul deram mais uma vez, exemplo de mobilização e luta.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.