Levando para as ruas de Porto Alegre a mesma força, já demonstrada no dia 11 de julho, a Central, juntamente de seus sindicatos filiados, realizou um grande ato neste Dia Nacional de Mobilização e Lutas (30/8).
Logo pela manhã, às 6h, cerca de 500 pessoas se concentraram na Estação Rodoviária com bandeiras em punho e faixas que destacavam as principais reivindicações da classe trabalhadora.
Após trancarem o cruzamento da Rua Conceição, os militantes bloquearam os principais acessos à Capital: Avenida Mauá e Castelo Branco e Farrapos. Nos locais permanecerem por cerca de três horas.
O presidente da Força Sindical no Rio Grande do Sul e Secretário-geral do Sindec-POA, Clàudio Janta, afirmou que o Movimento Sindical propõe uma agenda de desenvolvimento e crescimento do Brasil. Ele destacou algumas das principais reivindicações.
“A população, em sua grande maioria, entendeu que o protesto é pelo fim do fator previdenciário, isenção de R$ 6 mil de isenção no Imposto de Renda,10% orçamento para a saúde, jornada de trabalho de 40 horas semanais (sem redução de salários), não ao projeto de terceirização, PEC 300, e em apoio estatuto do motorista. Essa é uma luta digna e de todos trabalhadores”.
O diretor Marcelo Furtado ainda anunciou que se o governo federal não negociar com a classe trabalhadora as centrais sindicais irão realizar novos atos em todo o País.
Ao encerrar o ato, o presidente da Força Sindical-RS ainda conclamou toda a população: “Seguiremos unidos e mobilizados até sermos ouvidos pelo governo federal. Semana que vem todos em Brasília pela regulamentação da terceirização”, destacou Janta.
Em Porto Alegre, o ato contou com a participação de todas as categorias filiadas à Central, que levaram para a manifestação os dirigentes dos sindicatos, sócios e trabalhadores. Porto Alegre, a Região Metropolitana e o Rio Grande do Sul deram mais uma vez, exemplo de mobilização e luta.