A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) para março de 2014, divulgada pelo Dieese na manhã desta quarta-feira (30), mostra redução do nível ocupacional e aumento do desemprego. A taxa de desemprego total aumentou, passando de 5,6% da População Economicamente Ativa (PEA) em fevereiro para os atuais 6%. A taxa de desemprego aberto elevou-se de 4,8% para 5,3% da PEA nessa mesma base comparativa.
O número total de desempregados em março foi estimado em 112 mil pessoas, com um acréscimo de 6 mil em relação ao mês anterior. Esse resultado ocorreu pela redução de 26 mil indivíduos no contingente de ocupados concomitantemente à saída de 20 mil indivíduos da força de trabalho. A taxa de participação, no período, passou de 55,9% para 55,3%.
Houve redução no emprego assalariado (-1,1%), menos 14 mil pessoas. No âmbito do setor privado, ocorreu retração no assalariamento com carteira assinada (-0,8%), menos 8 mil empregos, e relativa estabilidade no sem carteira assinada (-1,0%), menos 1 mil. O setor público apresentou decréscimo do emprego (-2,3%), menos 5 mil trabalhadores.
Quanto as outras formas de inserção analisadas, ocorreu diminuição do nível ocupacional entre os autônomos (-3,1%), menos 8 mil ocupados, e no agregado demais posições — inclui empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais, etc. — (-2,2%), menos 4 mil ocupados. Entre os empregados domésticos, verificou-se estabilidade do nível ocupacional.
Fonte: Jornal do Comércio
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
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Nos últimos dias, o debate sobre o fim da escala de trabalho 6x1 e a possibilidade de um modelo mais humanizado, com três dias de folga por semana, voltou ao centro das discussões. Esse é um tema que o Sindec-POA apoia e luta há décadas para que se torne realidade, não só pela sua importância social, mas por representar um avanço concreto nas condições de vida dos trabalhadores.
