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Desemprego atinge mais mulheres do que homens, diz relatório da OIT
por Andréia Sarmanho |
Estudo divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta terça-feira (11) mostra que as mulheres são mais afetadas pelo desemprego que os homens. Em 2012, a taxa de desemprego atinge 6,4% das mulheres, taxa 0,6 ponto percentual maior que a do desemprego entre os homens, de 5,8%. Ainda de acordo com o relatório, a tendência é que essa diferença se mantenha assim pelos próximos cinco anos.
Segundo o estudo da OIT, a previsão para 2017 é que as mulheres sigam com 6,4% de desemprego no mundo, e a taxa dos homens deve cair um pouco, para 5,7%.
O relatório indica que mais de 200 milhões de pessoas com mais de 15 anos de idade estão desempregadas no mundo. O desemprego mundial saltou de 5,5% em 2007 para 6,0% em 2012. Nos últimos cinco anos, houve um grande aumento no desemprego nos países de economia avançada e na União Europeia, saltando de 5,8% em 2007 para 8,6% em 2012. Entre as mulheres, as maiores taxas se encontram no Oriente Médio (18,2%) e no Norte da África (19,1%).
Embora as mulheres contribuam para a economia e a produtividade em todo o mundo, continuam enfrentando muitos obstáculos que lhes impedem realizar seu pleno potencial econômico. Isto não somente inibe as mulheres, mas também representa um freio ao rendimento econômico e ao crescimento", declarou Michelle Bachelet, diretora-executiva da ONU Mulheres, que contribuiu com o relatório.
Nas economias avançadas, a crise parece haver afetado aos homens nos setores que dependem do comércio mais do que as mulheres que trabalham em saúde e educação. Nos países em desenvolvimento, as mulheres foram particularmente afetadas nos setores relacionados com o comércio.
De acordo como estudo, 36,4% das mulheres do mundo trabalham na agricultura, 16,2% com indústria e comércio, e 47,4% no setor de serviços. Nos países de economia avançada, 86,4% das mulheres estão no setor de serviços. Na América Latina, este índice é de 77,7%.
As políticas destinadas a reduzir as disparidades de gênero podem melhorar significativamente o crescimento econômico e os níveis de vida. Nos países em desenvolvimento podem contribuir de maneira considerável com a redução da pobreza", afirmou José Manuel Salazar-Xirinachs, Diretor Executivo para Emprego da OIT.
Em relação ao Brasil, o relatório indica que 80% homens trabalham, enquanto a taxa de emprego das mulheres é de 60%.
O relatório afirma que o investimento em capacitação e educação para as mulheres, além de políticas públicas de maior acesso ao emprego poderão contribuir para mudar esta realidade. A OIT sugere que os governos busquem medidas para oferecer mais infraestrutura de água, saneamento e transporte, assistência para as crianças e políticas que garantam licença-maternidade remunerada para as mulheres.
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