por Gabriella Oliveira | Apenas levando em conta os estabelecimentos de comércio e de serviços do Brasil, o consumo de eletricidade em novembro atingiu 7.769 GWh.
O consumo de eletricidade na rede elétrica nacional totalizou 39.128 GWh em novembro passado, o que representa uma queda de -4,4% em relação ao mesmo período de 2014 e a maior retração mensal em 2015. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), esse resultado deve-se, sobretudo, ao efeito da classe industrial (-8,9%), com o maior recuo do ano. As classes residencial (-2,2%) e comercial (-2,6%) contribuíram com o desempenho negativo. Entre as regiões do País, a Sul apresentou a maior retração: -9,1%.
Apenas levando em conta os estabelecimentos de comércio e de serviços do Brasil, o consumo de eletricidade em novembro atingiu 7.769 GWh, significando -2,6% em relação ao mesmo período de 2014 e o pior resultado registrado em 2015 em um único mês. A maior diminuição foi observada também na região Sul, uma retração de -11,1%, seguida pelo Sudeste, com -2,4%. O Rio Grande do Sul teve a principal redução entre os estados nessa área, com -13,8%.
Segundo a EPE, entre os fatores que explicam o resultado de novembro, está o quadro econômico de baixa atividade e de incertezas no cenário de curto prazo. No atual contexto de recessão econômica, além de maior controle sobre os custos do negócio, os empresários têm demonstrado pouca disposição para novos investimentos, conforme sinalizam os índices de confiança do setor.
O segmento industrial também não apresentou crescimento. Em novembro, o consumo de energia elétrica na indústria brasileira caiu -8,9% em relação ao mesmo mês de 2014, o maior recuo de 2015 e o maior para o mês de novembro dos últimos 12 anos. Enquanto a região Sul teve um recuo de -9,1% nessa área, a Sudeste e Nordeste tiveram quedas maiores (-10% e -12,9%) e Norte e Centro-Oeste, praticamente, mantiveram-se estáveis. No setor residencial, no País, houve uma retração de -2,2%. Este foi o sétimo retrocesso consecutivo em 2015 e o maior para o mês de novembro dos últimos 12 anos, puxado pelas regiões Sudeste (-4,8%) e Sul (-9,4%). Nas demais regiões houve crescimento.
Paulo Milano, diretor da Siclo Consultoria em Energia, argumenta que, na indústria, o revés da economia é um fator predominante para baixar o consumo de energia. Já no comércio, que tem entre seus principais clientes shopping centers e lojas de departamento, as temperaturas amenas, que exigiram menos dos sistemas de ar-condicionado, contribuíram também para a redução. Milano acrescenta que o aumento do ICMS para eletricidade comercial e residencial, que começou a vigorar no dia 1 janeiro, deve refrear o consumo ainda mais no Estado, principalmente nessa última classe.
Usina da Gerdau em Charqueadas migra para mercado livre
A unidade metalúrgica do grupo Gerdau em Charqueadas ingressou no mercado livre de energia. O ambiente é formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão comprar a eletricidade, sem estarem restritos à concessionária local. A ação foi consolidada ainda no ano passado.
Sobre a migração para o mercado livre, o diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano diz que a estratégia faz sentido, pois o preço da energia no espaço cativo (abastecido pelas distribuidoras) continua elevado e no livre está caindo, com tendência de permanecer em queda. No caso do complexo da Gerdau em Charqueadas, antes de optar pelo mercado livre, o atendimento a estrutura era feito pela Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D).
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec-POA) convida todos os comerciários a se unirem em mais uma grande mobilização em defesa de melhores condições de trabalho.