Acontecimentos no mercado que afetam os comerciários.
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Comércio deve crescer até 5% em 2012, preveem lojistas
por Jousi Quevedo | Caso se confirme, expansão deve ficar acima do crescimento geral do País, previsto para intervalo de 3% a 3,5%.
Depois da frustração com as vendas de Natal abaixo do esperado, o comércio brasileiro deverá crescer de 4,5% a 5% este ano na comparação com 2011, segundo prognóstico apresentado hoje pelo presidente da Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior.
Se confirmada, a expansão será maior do que a de outros setores de atividade e também deverá ficar acima do crescimento geral do País, previsto para um intervalo de 3% a 3,5%. "O comércio deve puxar a economia em 2012", disse Pellizzaro à Agência Estado. "O cenário da indústria brasileira se apresenta um pouco nebuloso e, assim, o comércio deve ficar com crescimento bem acima dos demais setores", comparou.
O impacto do aumento do salário mínimo será fundamental para esse desempenho diferenciado, na avaliação do executivo. Desde ontem, o valor do salário mínimo no País passou de R$ 545 para R$ 622. "A partir de fevereiro, veremos o resultado do aumento do salário mínimo. Acreditamos que todo o dinheiro vai para o comércio", comemorou.
Isso porque, de acordo com o presidente da CNDL, o trabalhador que recebe o mínimo não faz poupança, pois possui demanda reprimida. "O dinheiro vai circular", disse. O aumento do mínimo também deve elevar, na opinião do executivo, o sentimento de compra do consumidor.
Além disso, Pellizzaro também conta com novas medidas de incentivo à economia a serem adotadas pelo governo. Em 1º de dezembro, o Ministério da Fazenda reduziu a carga do Imposto sobre Produtos Importados (IPI) para uma série de produtos, entre eles eletrodomésticos da linha branca, como geladeiras e fogões. "Tenho certeza de que, permanecendo esse cenário de recessão internacional, o governo deve manter esse estímulo e ainda criar outros", comentou.
A CNDL já pediu a extensão do benefício para o setor de móveis, mas até agora não obteve resposta do governo. "Todos os produtos de maior valor agregado vão precisar de mais incentivo para as vendas", disse o executivo. De acordo com ele, isso será necessário porque o crédito está mais caro. Apesar de a Selic, a taxa básica de juros, estar em um momento de redução (atualmente em 11% ao ano), Pellizzaro alegou que o custo do dinheiro está maior por conta do aumento da inadimplência.
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