por Ligiane Brondani | Trabalhadores vão a Brasília pressionar o governo para manter as conquistas.
A Marcha das Centrais a Brasília, no final de fevereiro, será o próximo passo dos trabalhadores para manter direitos e o emprego. Pleiteamos a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665, que reduzem direitos referentes ao abono salarial, seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte, entre outros. "Não vamos arredar pé um milímetro sequer. São conquistas históricas, frutos de um trabalho desenvolvido durante muitos anos por companheiros que nos antecederam na luta sindical", disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
O respeito aos direitos trabalhistas é prioridade da Pauta Trabalhista, que será entregue aos parlamentares no Congresso e ao governo no final da Marcha.
Na Pauta Trabalhista também estão incluídas a ratificação da Convenção 158, da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que coíbe demissões imotivadas; regulamentação da Convenção 151, da OIT, que estabelece direito à negociação coletiva dos servidores públicos; fim do Fator Previdenciário; correção da tabela do IR na fonte e reajuste digno dos aposentados, entre outras.
Outros pontos são: a jornada de trabalho de 40 horas, sem redução salarial; fim da terceirização; mais investimentos em saúde, educação e segurança, transporte público de qualidade; reforma agrária e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
PROTESTO
Dez mil trabalhadores, representando as principais Centrais Sindicais, participaram, no dia 28, em São Paulo, do ‘Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos e do Emprego’. Somados às demais cidades, foram dezenas de milhares nas ruas reivindicando, entre outros, a revogação das MPs 664 e 665, que reduzem benefícios como seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec-POA) convida todos os comerciários a se unirem em mais uma grande mobilização em defesa de melhores condições de trabalho.