Assembleia geral mostra unidade da categoria e dá início a Campanha Salarial 2013
Gabriella Oliveira

A categoria lotou o salão de eventos Pompéia na fria noite da terça-feira (27/8).

Mostrando a unidade da categoria os comerciários atenderam o chamamento do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre  e compareceram em peso na Assembleia Geral, na fria noite desta terça-feira (27/8).

Com o salão de eventos Pompéia lotado, a categoria participou das discussões e definiu encaminhamentos, dando início oficialmente ao processo da Campanha Salarial 2013-2014.

“É muito importante a unidade da categoria nessa etapa. Precisamos que todos estejam engajados para consolidarmos fortemente esta campanha, na busca por salários mais dignos e trabalho decente”, ressaltou o Presidente do Sindec-POA, Nilton Neco.

Na ocasião, a técnica do Dieese, a economista Daniela Sandi, apresentou dados importantes sobre a política salarial do setor, mostrando um panorama de crescimento nos últimos anos. Segundo a técnica, o número de novas vagas demonstram crescimento nos últimos 12 meses: foram geradas mais de 19 mil vagas no RS e cerca de 1.900 em Porto Alegre e região metropolitana.

Na sequência o Tesoureiro-geral da entidade, Luis Carlos Barbosa apresentou a pauta de reivindicação  da campanha salarial. A categoria votou e aprovou, por unanimidade, as 153 cláusulas apresentadas para o acordo coletivo, que incluem aumento real mais correção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) da data.

Para o Secretário-geral do Sindec-POA, Clàudio Janta, ver a Assembleia lotada foi uma vitória para a categoria.  “A categoria dos comerciários de Porto Alegre está dando uma prova muito grande  de que está engajada. Teremos uma grande campanha salarial porque vamos seguir avançando mais”, disse.

Janta ainda lembrou da mobilização ocorrida no ano passado, quando em cinco dias de passeatas e manifestações pelo centro da Capital, a categoria garantiu importantes conquistas e enfatizou que é o momento de união com o seu sindicato para enfrentar a intervenção sofrida pelo Ministério Público.

“O MP quer acabar com o movimento sindical e nós não podemos nos curvar para isso. Temos que nos unir e ter em mente que a trincheira dos trabalhadores sempre foi e sempre será o seu sindicato”, disse.

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