Alta dos alimentos afeta mais a população de menor renda
por Jousi Quevedo | O grupo Alimentação (0,64%) foi o grande responsável pela taxa do mês.
Índice do Custo de Vida – ICV, calculado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apresentou taxa de 0,20% em agosto. O resultado é inferior ao de julho (0,42%) em 0,22 ponto percentual (pp.).
O grupo Alimentação (0,64%) foi o grande responsável pela taxa do mês. Para uma inflação de 0,20%, contribuiu com 0,19 pp.. Os demais grupos não só apresentaram taxas pequenas, mas também entre elas, houve uma compensação em suas contribuições no cálculo do ICV de agosto. (Tabela 1 e Gráfico 1 em anexo)
Embora em menor ritmo que em julho, a alta na Alimentação ocorreu em todos os subgrupos, em agosto: in-natura e semi-elaborados (0,73%), produtos da indústria alimentícia (0,65%) e alimentação fora do domicílio (0,42%).
Nos produtos in-natura e semi-elaborados, a desagregação dos itens revela os seguintes comportamentos:
Legumes (12,32%) - neste item chamam atenção as taxas elevadas dos seguintes produtos: pimentão (25,07%), berinjela (17,57%) e tomate (15,51%);
Aves e ovos (3,16%) – o aumento se deu tanto nas aves (3,27%) como nos ovos (2,68%);
Raízes e tubérculos (2,44%) – com alta na cenoura (11,15%) e no alho (5,27%) e queda na cebola (-3,48%) e;
Grãos (-2,29%) – com queda acentuada no feijão (-9,38%) e alta no arroz (2,45%). No subgrupo da indústria da alimentação (0,65%), vários produtos apresentaram pequenas variações positivas, com maiores reajustes nos óleos e gorduras (1,58%), pães (1,35%) e bebidas (1,00%). Na alimentação fora do domicílio (0,42%), as taxas foram: refeição principal (0,11%) e lanches (0,85%).
Na Saúde (0,16%), os subgrupos apresentaram taxas distintas: assistência médica subiu 0,20%, resultado dos aumentos nas consultas médicas (0,29%) e nos seguros e convênios (0,20%), enquanto os medicamentos e produtos farmacêuticos (-0,02%) tiveram ligeira queda.
Nas Despesas Pessoais (0,14%), a alta se deu no subgrupo de higiene e beleza (0,27%), principalmente no item produtos de higiene (0,39%).
Os demais grupos que compõem o ICV não apresentaram variações importantes nos preços: Habitação (-0,07%), Equipamentos Domésticos (-0,15%), Transporte (0,00%), Vestuário (-0,16%), Educação e Leitura (0,06%), Recreação (0,45%) e Despesas Diversas (-0,61%).
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.