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Acidentes de trabalho reduzem no RS e no Brasil, mas em ritmo lento
por Gabriella Oliveira | Em 2012, queda no número total de acidentes foi de 5% no Rio Grande do Sul e 2% no país.
Os frigoríficos foram os ambientes mais perigosos para se trabalhar no Rio Grande do Sul em 2013, aponta a Superintendência Regional do Trabalho.
Nesses locais ocorreu o maior número de acidentes de trabalho, que vêm diminuindo no país e no Estado, mas em ritmo mais lento do que o adequado.
Em 2012, último ano com dados disponíveis, a queda no número total de acidentes foi de 5% no Rio Grande do Sul e 2% no Brasil. Em casos fatais, a situação se inverte: o recuo brasileiro é de 7%, enquanto no Estado foi mais tímido, de 3%, um dado que preocupa neste Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
Entre 2011 e 2012, a taxa de letalidade — número de mortes por mil acidentes — confirma a situação inquietante: enquanto no país recuou de 4,08 para 3,87, no Rio Grande do Sul passou de 3 para 3,02.
Para o juiz do Trabalho Antonio Colussi, a queda é importante, mas ainda é lenta diante de indicadores de países desenvolvidos. Apesar de a metodologia para cálculo de acidentes variar conforme a nação, Colussi afirma que o Brasil tem muito a avançar na cultura de prevenção.
— Ainda é comum a ideia de que o empregado é descuidado e desleixado e, por isso, é culpado do acidente. Empresas também têm responsabilidade. Redução maior passa por mais fiscalização — sustenta.
Como um sintoma de que no Estado os trabalhadores mais afetados por acidentes e doenças de trabalho são os que atuam em frigoríficos, na semana passada uma unidade de abate de frangos e suínos de Lajeado teve interdição parcial por não respeitar pausas no trabalho, não utilizar planilha de controle e descontar a ida ao banheiro do tempo de descanso.
Em fevereiro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) havia interditado máquinas de embutir — para salsichas — em Montenegro porque os empregados corriam risco de amputação e esmagamento de membros superiores e choques elétricos. Máquinas de empacotamento em outra unidade de Passo Fundo também foram paradas.
— Mais fiscalização no setor ajuda frigoríficos a aparecer em primeiro lugar — afirma Guilherme Candemil, superintendente do Trabalho substituto.
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.