Queda de juros já influencia desejo de compras dos brasileiros, aponta CNI
por Jousi Quevedo | Alta de 1,5% em compras de bens de maior valor ajudou o índice a ficar estável.
Os brasileiros querem aumentar as compras de bens de maior valor nos próximos meses, segundo o Índice Nacional de Confiança do Consumidor (Inec) divulgado nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que registrou em abril uma elevação de 1,5% neste indicador, com relação a março. O ânimo é explicado pela entidade como conseqüência da redução das taxas de juros pelos bancos oficiais e instituições financeiras.
A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 16 deste mês, pouco depois de iniciado o ciclo de redução das taxas de juros pelas instituições financeiras, o que permitiu a conclusão sobre a influência desse fato na disposição dos consumidores, segundo analistas da CNI. Foram realizadas 2.002 entrevistas para a composição do Inec anunciado hoje.
A alta de 1,5% no indicador de compras de bens de maior valor ajudou o Inec a se manter quase estável no mês, com ligeira queda de 0,2% ante o mês anterior. Com relação ao endividamento do brasileiro, segundo a pesquisa da CNI, houve queda de 1,7% nesse indicador (o que indica piora no endividamento) na comparação com o mês anterior, e um aumento de 0,7% na comparação com abril de 2011.
Segundo o Inec de abril, as expectativas em relação à inflação tiveram uma melhora de 0,5% em relação a março e de 5,9% na comparação com abril do ano passado. A expectativa quanto ao desemprego também melhorou, tendo subido 2,6% em relação ao mês anterior.
Por outro lado, as expectativas quanto à renda pessoal, à situação financeira e ao endividamento pioraram, de acordo com a pesquisa. No indicador de expectativa de renda pessoal, a queda foi de 2,4% ante março, ainda que esteja melhor do que abril de 2011, com um aumento de 0,7%. Em relação à situação financeira, houve queda de 1,1% em relação a março e de 0,9% em relação a abril de 2011.
De acordo com a CNI, o Inec tem mostrado estabilidade desde meados do ano passado, alternando entre altas e quedas moderadas. Em abril, o indicador ficou em 113 pontos, ante 113,2 pontos em março e 112 pontos em abril do ano passado. Ao longo desse tempo, variou entre a mínima de 111,8, em junho passado, e 113,6, em janeiro deste ano.
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