Prévia do PIB brasileiro em julho gera avaliações distintas de analistas de mercado
Gabriella Oliveira

Baixa no IBC-Br veio após expansão de 1,03% em junho.

A queda de 0,33% na atividade econômica do Brasil em julho na comparação com o mês anterior gerou avaliações distintas de analistas do mercado. A baixa apontada no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), veio depois da expansão de 1,03% registrada em junho.

O número surpreendeu positivamente a equipe de analistas da Rosenberg & Associados. A consultoria, que projetava para o mês um recuo de 0,8%, espera agora uma alta de 0,60% para o índice de agosto.

"Com os indicadores antecedentes disponíveis de indústria e comércio, nossa estimativa mais que preliminar para o IBC-Br de agosto aponta para alta de 0,6%. Caso esta expectativa se confirmasse e o indicador ficasse estável em setembro, teríamos alta de 0,3% do IBC-Br no terceiro trimestre, em relação ao segundo", consideraram os economistas em nota divulgada a clientes.

Já para os economistas do Bradesco, o resultado reforça o cenário de redução no ritmo de alta do PIB.

"Mantemos, por ora, a expectativa de desaceleração na margem da economia brasileira no terceiro trimestre, após forte expansão no segundo trimestre", escreveram no Boletim Diário Matinal enviado a clientes.

O resultado do IBC-BR veio acima da expectativa de queda de 0,7% do Bradesco e da mediana do mercado. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve avanço de 3,38%, e, no acumulando de 2013, um crescimento de 2,97%.

Fonte: Zero Hora

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