ARTIGO - O FSM Temático pode acabar? Não, mas o sectarismo sim
por Gabriella Oliveira | Secretário-geral do Sindec-POA fala sobre Fórum Social Mundial Temático.
Mais uma edição do Fórum Social Mundial Temático em Porto Alegre se aproxima, e com ela cresce a expectativa do movimento sindical fortalecer suas bases com a prospecção de alternativas elaboradas a partir do diálogo com representações mundiais.
Nessa esfera, as propostas norteadoras do evento, não dão espaço para o sectarismo entrar em cena, fazendo com que o Fórum se consolide cada vez mais como um ambiente democrático, à medida que consegue reunir, em dimensões globais, diversas representações que possuem ideologias distintas, mas que pleiteiam algo em comum, ou seja, soluções que caminhem para uma unificação de globalização solidária, onde o respeito pelo ser humano impera.
O que buscamos com o FSMT, é encontrar alternativas através do diálogo centrado, com exposição de ideias, que por vezes poderão divergir de outras esferas, mas que devem, assim como as outras, serem ouvidas para que sejam impulsionadoras de soluções para tantos problemas que assolam principalmente a classe trabalhadora.
É obvio que cada representação têm seus interesses, assim como têm responsabilidades com os membros com as quais se comprometeram representar, é por esta razão que as ideias devem ser expostas, as ideologias apresentada e argumentadas pelos movimentos, para que reflexões sejam praticadas em torno das inúmeras temáticas que irão ser postas nessa edição.
Um exemplo de prática dessas ações concretizadas pelos movimentos que idealizam o Fórum é a participação efetiva também da Força Sindical-RS, que sempre esteve a postos em outras edições com seus dirigentes, opinando, discutindo e propondo ações para melhorias.
Dessa forma, a afirmação que faço logo no título, "O FSM Temático pode acabar? Não, mas o sectarismo sim" é para que possamos refletir sobre a questão de que não iremos longe sozinhos, pois como já diz o ditado "a união faz a força". E esta força só pode ser construída através de mentes abertas à troca de diálogo e experiências, fazendo com que este grande evento global se fortaleça ainda mais.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.