O painelista Valdir Lima tratou do tema Segurança e Medicina do Trabalho durante o evento. Ele também é diretor do Sindec-POA. Valdir apresentou dados não muito otimistas, visto que o número de acidentes de trabalho aumentou. Previdência, equipamento, treinamento e pessoal oneram os valores gastos com segurança do trabalho.
Falta de informação, capacitação e política interna seguem sendo os principais problemas enfrentados pelos sindicatos no combate aos acidentes de trabalho. Lima fez um relato sobre questionário que apontava dados sobre o Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho, quais entidades contavam com o setor, como atuava e quantos trabalhadores eram atendidos. Baseados nesses dados, estão programados cursos para sanar o espaço existente entre a teoria e a prática das normas de segurança nos sindicatos.
"O evento acontecerá em Porto Alegre e em cidades de Santa Catarina e Paraná e contará com instrutores espanhóis", disse Lima. O intuito do curso é incentivar que os sindicatos tenham e desenvolvam a política de segurança e medicina do trabalho.
O técnico em Seguraça Osvaldo Oliveira destacou que as novas doenças modernas estão ligadas ao comércio e isso inclui, por exemplo, demora no transporte, problemas de espera, que causam depressão nos trabalhadores. "A pessoa que fica 3, 4 hora num ônibus vai ficar doente em dois anos. Alguém que em Porto Alegre vá da Restinga para o Centro fica doente. Temos que cobrar do governo melhor condição de transporte, de emprego", explicou Osvaldo. Osvaldo destacou que os cursos e técnicos da Fetracos estão muito capacitados. Ele insitiu que se desenvolva mais atividades práticas e que sejam aplicados os conhecimentos dos cursos na vida dos trabalhadores.
O presidente da Fetracos, Clàudio Janta, detectou a necessidade de cursos capacitadores e técnicos para os gestores de treinamento nos sindicatos. "Temos que fazer capacitação, muitos não sabem o que é CAT, NR", apontou.