Força Sindical se reúne com Lula
Renata Germano

Governo Federal.

Muito mais do que um emotivo e minucioso balanço do avanço do Brasil nos últimos oito anos do governo federal, o encontro dos Movimentos Sociais com o presidente Lula reafirmou a necessidade de manutenção da política de valorização do salário mínimo e do maior protagonismo do Estado para seguir “aprofundando as mudanças”, com soberania, democracia e justiça social.

Clàudio Janta, presidente da Força Sindical – RS, reafirmou o papel importante das centrais durante o governo em prol da classe trabalhadora e superação da crise. Segundo ele Lula afirmou que as conquistas do seu mandado muito se devem a parceria do movimento sindical, principalmente nos momentos mais difíceis.

Segundo Luis Carlos Barbosa, diretor da Central no Rio Grande do Sul, o presidente da República, declarou que vai seguir acompanhando o processo político do Brasil, e que as centrais poderão continuar contando com ele.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse que além do aumento de 54% no poder aquisitivo do salário mínimo no último período, que fortaleceu o mercado interno e fez com que o Brasil fosse um dos últimos países a ser impactado pela crise internacional e um dos primeiros a sair dela, ao vetar a Emenda 3, dispositivo que transformava o trabalhador em pessoa jurídica e assaltava seus direitos, Lula demonstrou o valor do trabalho. “Graças a tua chegada à Presidência, o movimento sindical percebeu a importância da unidade, que deve ser ampliada agora para garantir a redução da jornada de trabalho para 40 horas, para enfrentar o fator previdenciário que faz os trabalhadores perderem até 40% do salário e combater o avanço das terceirizações”, acrescentou.

Emocionado, o presidente Lula, enfatizou, que durante os últimos oito anos foi dado “um salto de qualidade”, e é assim, ampliando a democracia participativa que o país continuará avançando, “de conquista em conquista”.

O encontro aconteceu nesta quarta-feira, 15, em Brasília e contou com a participação das seis centrais sindicais e movimentos sociais.

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