Neco participa de intercâmbio com sindicalistas chineses
Gabriella Oliveira
várias pessoas sentadas ao redor de uma mesa.

Intercâmbio Brasil/China põe em prática nova fase do internacionalismo sindical

A existência de uma profunda crise mundial, que atravessa a esfera do trabalho, coloca o internacionalismo sindical diante do desafio de adequar as formas de luta e de organização. A maneira globalizada e conectada em rede (informatizado) pode estabelecer outro patamar no diálogo entre as lideranças e o próprio sindicalismo. A nova abordagem deve considerar o papel da comunicação, da cultura e das novas tecnologias da informação e da comunicação.

O papel do internacionalismo operário, que vem sendo confrontado pela desordem econômica global, tem cobrado renovação na postura dos sindicalistas, a partir das múltiplas formas do trabalho assalariado, da identidade de classe e de atividade sindical propriamente dita.

O encontro de intercâmbio entre representantes empresariais e de dirigentes da Força Minas com a delegação de sindicalistas chineses, realizado, em 08/07, na Sala Direx, do prédio da Federação das Indústrias (FIEMG), pôs em prática a tarefa de renovar o relacionamento entre povos de localização distante, mas que elegeram o trabalho decente como elemento comum para ambos.

HISTÓRIA MILENAR E RENOVAÇÃO

Falando em nome da Secretaria de Relações Internacionais e do secretário nacional, Nilton Neco, o assessor para Assuntos Internacionais da Força Sindical, Ortelio Palacio Cuesta, agradeceu a recepção feita pela Federação das Indústrias e fez menção às palavras de Vandeir Messias, presidente da Força Minas, quando enalteceu a expressão da cultura milenar da China.

Cuesta manifestou a impressão positiva que trouxe de Nanquin, “Capital de Sete Dinastias” e principal centro econômico da Província de Jiangsu. O sindicalista classificou o BRICS – grupo político integrado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul – como ponto de equilíbrio nas relações internacionais e que atua no concerto internacional na globalização da economia.

A representatividade sindical da Força Minas, expressa na presença de dirigentes dos ramos fabril e de serviços, foi notada na composição da delegação chinesa, formada pela presidente da JFTU (União Sindical de Jiangsu, instituição estadual do segundo polo industrial da China), Xing Chunning; por Chen Derong, membro da Comissão Permanente do Comitê do Partido Municipal de Wuxi e presidente da Federação Municipal dos Sindicatos de Wuxi; Wary Rongzheng, vice-presidente da Confederação Consultiva Política Municipal de Zhenjiang e Presidente da Federação Municipal dos Sindicatos de Zhenjiang; Ge Yuqin, presidente da Federação Municipal dos Sindicatos de Nantong e MiaoJianhua, chefe do Departamento de Relações Internacionais da JFTU.

Fonte: Força Sindical/MG

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