Campanha Salarial: nossa união fez a nossa vitória!
Gabriella Oliveira
Imagem de cinco hexágonos com busto de jovens dentro. Texto: campanha salarial 2016, comerciário vale muito, comerciário vale mais.

Sindec conquistou o reajuste de 100% do INPC, data-base novembro de 2016.

Neste ano, obtivemos mais uma vitória. Mesmo num cenário difícil para as negociações, com queda nas vendas, alta de inflação e aumento do desemprego foi possível avançar e garantir aumento para a categoria comerciária.

Está garantido nos salários e pisos o reajuste de 8,5%, o que corresponde a 100% da inflação medida pelo INPC/IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor– repondo assim integralmente o poder de compra dos comerciários no período da data-base.

A vitória nessa campanha é resultado do trabalho de cada comerciário, da luta diária do Sindicato nas lojas e da capacidade de negociação da diretoria do Sindec.

Cláusulas sociais

A negociação também assegurou a manutenção de todas as cláusulas sociais, como auxílio-creche, quebra de caixa, quinquênio e ampliação das negociações de PLR, que irá valorizar o trabalho da categoria.

Fechamento do Comércio

Também ficou garantida a permanência da cláusula já conquistada, que prevê a aplicação de multa para empresas que descumprirem a Convenção Coletiva. Conseguimos ainda assegurar o fechamento do comércio nos dias 24 e 31 de dezembro às 18h nos shoppings e às 19h no comércio em geral, com aplicação de multa para as empresas que desrespeitarem. Dos meses de janeiro a novembro fica estabelecido o fechamento do comércio às 22h.

Dia do Comerciário

Incluímos na convenção uma cláusula que amplia o benefício do trabalhador no “Dia do Comerciário”. Ele poderá optar em receber o pagamento, referente a um dia de trabalho, ou gozar de uma folga no mês de outubro.

Aumento deve injetar 222 milhões na economia de Porto Alegre

A estimativa é que o incremento nos salários dos comerciários permita que Porto Alegre receba a injeção de cerca de R$ 222milhões, resultado do reajuste salarial de 8,5% (100% do INPC, data-base novembro de 2016). Este valor deverá ser destinado, prioritariamente, ao consumo dos chamados “bens de salário”, propiciando um acréscimo de demanda por alimentos, vestuário, calçados, eletrodomésticos, móveis, etc; fomentando a economia de Porto Alegre.

Trata-se, portanto, de um efeito positivo sobre o mercado interno através do crescimento da produção de bens de consumo. Vale lembrar que o setor do comércio é 3° atividade em força de trabalho em Porto Alegre, com 15 % da mão de obra do município (103 mil comerciários), ficando atrás somente de serviços e administração pública.

Considerando a tributação média sobre consumo de 48,8 % (este valor é indicado na publicação Ipea-Comunicado da Presidência nº 22, de 30/06/2009 como a carga incidente sobre a renda familiar até 2 SM) R$ 108 milhões correspondem ao incremento na arrecadação tributária sobre o consumo.

Os valores estimados pelo DIEESE levam em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

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